Data: 03-10-2014
De: Alfredo M. Castro
Assunto: Re:Cálculo m am
Atividades Produtivas!
Ah, a minha? A de astrofísico prático contestador?? Olhem, até agora, como resultado, a mínima produtividade! Até quando? Só Deus sabe! Quanto à percepção da humanidade em geral, eles (nós, os "humanos"), estão ocupados demais! Há outras atividades muito mais produtivas, como por exemplo, o futebol!!! Não?? Claro que sim, desde a idade antiga, o que os povos mais buscam é a tal felicidade! É o encobrimento das inseguranças e frustrações com muita gritaria e uma ilusão de satisfação. Ilusão, sim, pois se o "meu time" ganhou um campeonato ou outro, isso é tudo o que ganho em troca da minha torcida empolgada e muitas vezes caríssima: a satisfação de dizer: "o meu time é campeão" (de novo, e de novo, ...), fora a emoção de participar daquele espetáculo monumental de alguns, correndo atrás de uma bola. Dizem que uma vez, um ET. disfarçado foi ao Maracanã em pleno Fla x Flu, pagou, entrou, sentou e observou a torcida angustiada: uns aborrecidos, outros com um aparelho no ouvido, e de repente, aquela gritaria insuportável, todos pulando, estouros, em suma: o pobre coitado do ET. foi embora às pressas para nunca mais voltar!!! Mas é o futebol! Não produz saúde? Claro que sim: a medicina ortopédica deve-lhe muitos dos seus avanços! Não produz empregos? Claro que sim: quem constrói os estádios? Não nos faz mundialmente competitivos? Claro que sim, embora não produza bens economicamente intercambiáveis (fora os próprios jogadores) como alimentação, transporte, matérias primas. Ah, diriam: "mas fornece recursos para construção de estradas, escolas, para a nossa infraestrutura em geral", mas isso tem funcionado satisfatoriamente? Todavia, é o futebol!!! Ele não vai pagar as nossas contas, não baixará os impostos e nem extinguirá a corrupção, mas nos dá algo que não pode faltar, principalmente aos "nossos" governantes: a "nossa satisfação"! isso funciona desde o tempo do antigo império romano: pão e circo!!! É tudo que o povo precisa! É, assim, creio que os setenta anos após o falecimento de Kepler, quando reconheceram a sua importância, não serão suficientes para que minhas teorias sejam, pelo menos, entendidas pela humanidade em geral. Um abraço, Alfredo M. Castro.